A família e o desenvolvimento do adulto

Antes de existir a família em concreto, é necessário haver envolvimento entre duas pessoas, normalmente com sexos opostos. A partir daí, estão definidas diferentes tipologias de "amor", segundo Sternberg, que variam consoante a presença ou não de compromisso, paixão e intimidade. A presença dos três critérios equivale ao amor perfeito, idealizado por todos. 

A formação do casal resulta duma evolução longa: começa na atracção inicial que se baseia nos pontos que chamam mais a atenção de um e outro, reforço da relação que equivale ao momento e que começam a conhecer-se e a reverem-se em alguns pontos, compromisso e intimidade, negociação de fronteiras e estilos de comunicação.

A partir daqui resulta o casamento, homo ou heterossexual, ou apenas o estabelecer de uma vida comum (o chamado "viver junto").

Para formação de uma família, posteriormente existirá a paternidade/maternidade, sendo que o casal pode ser o progenitor ou não (adopção).

Este mesmo ciclo vai-se repetindo de modo a que surjam netos, bisnetos, etc.

Por vezes, o casamento não se prolonga até ao fim das vidas do casal, surjindo o divórcio. O divórcio tende a ocorrer com maior frequência em casais que se casaram na adolescência e entre membros de diferentes classes sócio-económicas. Também em casais nos quais um ou os dois cônjuges possuem pais separados. Outras razões podem ser: desilusões quanto às expectativas com relação ao parceiro; tensões causadas pela experiência da paternidade; problemas relacionados a sexo e a dinheiro; menor pressão da sociedade e da igreja quanto à manutenção do casamento; etc..