Desenvolvimento do adulto e o trabalho

 

Durante a vida adulta, são testadas opções para profissão e casamento. Também é importante a tarefa de individualização, na qual o adulto aprende a aceitar a si mesmo como uma pessoa única, distinta da sociedade e além disso, parte dessa. O fracasso nessa tarefa leva ao conformismo excessivo. O objectivo primário do adulto jovem é tornar-se mais independente das pessoas e instituições. Aproximadamente por volta dos trinta anos, os adultos sentem a necessidade de levar a vida mais seriamente, fazendo uma re-avaliação da vida que estão a levar. As pessoas podem, então, reafirmar seus compromissos e experiências, ou passar por uma crise maior manifestada por problemas conjugais, mudanças de emprego, ansiedade e depressão.

Profissão: O desenvolvimento de uma escolha profissional é influenciado pela classe social, pelo género e pela raça. Os trabalhadores menos qualificados ingressam no mercado de trabalho logo após o ensino secundário, já os mais qualificados passam antes por uma universidade ou escola profissional. As mulheres exibem um dentre dois padrões: (1) o trabalho é o componente central de suas vidas, ficando a família secundária, quando existe; (2) o casamento e a família são primários e a carreira secundária. As donas-de-casa que resolvem trabalhar enfrentam muitos problemas, pois precisam revezar entre os papéis de esposa, mãe e trabalhadora. Os membros das minorias raciais são sobrecarregados, frequentemente, com condições mais baixas, o que limita suas oportunidades de ter um emprego gratificante e satisfatório; sofrendo grandes decepções. A satisfação com o emprego dá lugar à criatividade, relacionamentos satisfatórios com os colegas e maior auto-estima; a desadaptação pode causar insatisfação consigo mesmo e com o trabalho, insegurança auto-estima diminuída, raiva e ressentimento por ter que trabalhar. Isso pode levar a mudanças de emprego, faltas, erros, propensão a acidentes e sabotagem. A identidade nuclear da pessoa é seriamente danificada quando a pessoa perde o emprego. Isso leva a tensões psicológicas e físicas que podem causar: alcoolismo, homicídios, violência, suicídio e doenças mentais.